Mulher foragida da Justiça condenada a 48 anos de prisão por matar seus dois filhos e presa em Gaúcha do Norte

O crime ocorreu em 2012 no Município de Água Boa MT

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A Polícia Militar, através do Núcleo de Polícia Militar de Gaúcha do Norte, foi informada, por meio de denúncia popular, de que uma mulher que está condenada a 48 anos de prisão pelo duplo homicídio de duas crianças ocorrido no município de Água Boa em 2012, teria sido vista transitando pelo Município de Gaúcha do Norte.

Após a denúncia a Polícia Militar efetuou diligências para capturar a fugitiva da justiça e, na data de hoje (05/12/2023), obteve sucesso na sua captura em uma clínica médica no Município.

A suspeita L. S. S. hoje com 42 anos, será encaminhada ao presídio para cumprir sua pena.

Informações com 2ª CIA da PM de Paranatinga.

 

Veja a matéria na integra postada por Agua Boa News em 15/11/2022 da condenação pelo MPMT;

A ré L.S.S, 41 anos (idade que a suspeita tinha na época), foi condenada a 48 anos de prisão, em  Água Boa, por homicídio qualificado praticado contra os seus dois filhos. Quando o crime foi cometido, no ano de 2012, as crianças tinham cinco e um ano de idade. Os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso de que os crimes foram cometidos com três qualificadoras: motivo torpe (vingança), meio cruel (asfixia por estrangulamento) e com a utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

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Consta na denúncia do MPMT, que a ré estrangulou seus dois filhos, utilizando-se da força das mãos para constrição do pescoço das crianças. Conforme apurado pela autoridade policial, na data do crime, por volta das 5h30, o esposo de Lucilei Souza dos Santos e pai das vítimas saiu para trabalhar, deixando-a sozinha com os filhos, na residência do casal. Logo após, a ré matou as duas crianças que ainda estavam na cama.

“A denunciada praticou o crime impelida por motivo torpe, já que seu objetivo foi o de matar os filhos para se vingar do esposo, pois acreditava que o marido possuía relacionamentos extraconjugais, e também para não deixar a guarda das crianças com ele, no caso de uma separação”, diz a denúncia.

O MPMT afirmou ainda que as investigações revelaram que para não levantar suspeitas a ré dissimulou a ocorrência de um roubo em sua residência, saindo em via pública em busca de socorro, dizendo que sua casa havia sido invadida e assaltada por um homem não identificado, o qual havia lhe desferido uma paulada em sua cabeça, o que a fez desmaiar.

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Policiais e peritos em frente à casa onde os irmãos foram mortos: filicídio
Foto: Max Weber / Água Boa News

Segundo o promotor de Justiça Luis Alexandre Lima Lentisco, a ré ficou pouco mais de dois anos presa e responde ao processo em liberdade. Quando estava na penitenciária ela ficou grávida durante visita íntima e aos oito meses de gestação conseguiu liberdade, utilizando-se da jurisprudência e de outros expedientes.

“A ré não participou do julgamento pessoalmente e prestou interrogatório por videoconferência. Até há pouco tempo estava valendo a execução imediata da sentença do Tribunal do Júri, mas em razão de um recurso pendente de finalização do julgamento no Supremo Tribunal Federal, o julgado deixou de ser aplicado. Infelizmente, não temos o que fazer neste momento”, explicou o promotor de Justiça.

Créditos – 2ª CIA da PM de Paranatinga – Agua Boa News – Foto – PMMT

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