
Idealizadora da iniciativa, a diretora-geral da Esmagis-MT, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, destaca a importância de que os magistrados e magistradas participem de momentos culturais como esse. “O juiz escreve bem, porque ele é obrigado a aprender a escrever, então a escrita técnica, jurídica, é importante, mas também a poesia, a prosa, os livros ligados à cultura mesmo”, destaca.

“Esse é o terceiro Sarau. Nós já fizemos Manoel de Barros, que é um cuiabano, nós já fizemos Cora Coralina, de Goiás, e agora nós estamos falando do mineiro Carlos Drummond de Andrade. São poesias diferentes, com estilos distintos. E aí os participantes vão conhecendo também a história de cada um deles, esses poetas que são tão famosos e tão reverenciados”, assevera Helena Ramos.

O desembargador Lídio Modesto da Silva Filho também prestigiou o evento e aproveitou a oportunidade para apresentar seu livro mais recente, intitulado ‘Decisão judicial e a teoria da justiça de John Rawls’, lançado em 2023. “O livro é resultado da minha tese de doutoramento. Havia uma insatisfação de minha parte com relação a um determinado problema que havia várias decisões discrepantes em casos iguais. Durante o curso, nós chegamos à ideia de fazer este livro, sacando da teoria da justiça de John Rawls um mecanismo que se chama equilíbrio reflexivo que fosse um apoio para o magistrado na produção das decisões judiciais, para que pudéssemos ter maior coerência, simetria decisória e que acabasse por dar mais segurança jurídica para o jurisdicionado.”


“E para mim, especialmente como mineiro, o ano que eu prestei o vestibular em Minas Gerais foi exatamente o ano em que Carlos Drummond de Andrade morreu, em 1987, então eu vim aqui com um pouco de nostalgia, saudosismo, mas também orgulho por ser um mineiro e estar aqui no Sarau em homenagem a esse grande mestre da palavra, da arte da palavra, que foi o Carlos Drummond de Andrade. É a segunda vez que eu venho. Tivemos um em homenagem ao mato-grossense Manoel de Barros, tivemos um de Goiás, em homenagem a Cora Coralina, e agora o meu conterrâneo dos gerais lá do quadrilátero ferrífero, da cidade de Itabira, Carlos Drummond Andrade.”
Também declamaram poesias do poeta mineiro a juíza Alethea Assunção Santos, a juíza Flávia Catarina de Amorim, a juíza Henriqueta Fernanda Lima, o juiz Jeverson Luiz Quintieri, a juíza Lorena Amaral Malhado e a senhora Maria de Lourdes Seba Roder.
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: Fotografia colorida. Imagem de todos os presentes lado a lado. Imagem 2: fotografia colorida. Mulher com vestido está atrás do púlpito de madeira e fala ao microfone. Ela tem cabelos pretos. Imagem 3: homem de terno preto e cabelos brancos mostra certificado recebido. Ele está ao lado de mulher com vestido verde e preto. Imagem 4: Homem com terno e gravata cinza, fala ao microfone atrás de púlpito de madeira. Imagem 5: Homem fala ao microfone e veste camisa xadrez de marrom e azul.
Lígia Saito/Fotos: Ednilson Aguiar
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
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